sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pedagogia

Autoras:


Ana Lucia da Silva Souza Lima
Angelita Cabrera da Costa Silva
Nayara Rodrigues Moraes
Simone Amadeu
Tania Macedo Calixto





Temas

Resultado de imagem para varios livros coloridos animaçaoEducação de Jovens e Adultos - EJA

Escola inclusiva

Organização Escolar não Seriada

Pedagogia da Alternância

Considerações Finais




"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção.” 
Paulo Freire.


                            




Educação de Jovens e Adultos -EJA



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  A educação de Jovens e Adultos é definida pelo artigo 37 da LDB (lei 9394/96) como a modalidade de ensino que “será destinada aqueles que não tiveram acesso ou a continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. A EJA é um programa criado pelo Governo, que tem por objetivo oferecer o Ensino Fundamental e Médio para pessoas que de algum modo, não conseguiram concluir seus estudos na idade apropriada, a EJA é uma grande oportunidade para jovens e adultos regressarem para a sala de aula. Essa modalidade de estudo tem como objetivo respeitar ás características do aluno, oferecendo flexibilidade entre tempo e espaço.


1.Princípios a serem contemplados no Currículo

O Currículo da EJA não difere do ensino regular, o seu foco é aperfeiçoar ou transformar as praticas educativas. É necessário que currículo expresse os objetivos, que tipo de pessoa e sociedade se deseja formar, no qual se encaixa em três áreas:

Língua Portuguesa
Matemática
Estudos da Sociedade e da Natureza

 2.Organização dos Tempos e Espaços Recomendados

É necessário que o ritmo de cada aluno seja respeitado, pensando na organização do tempo, levando em consideração o tempo disponível do aluno, na organização das aulas e nos dias da semana. O tempo é organizado da seguinte forma: o tempo físico que esta relacionado com o calendário escolar, o tempo vivido pelo professore em quanto profissional, e o tempo pedagógico.
Referente ao espaço, a EJA atende alunos do Ensino Fundamental, e Médio, sendo assim, as salas de aula são organizadas de uma forma na qual os alunos ficam na mesma sala, independente da idade, sendo a idade mínima de 18 anos.

  3.Objetivos Gerais da Aprendizagem, a serem atingidos

O principal Objetivo da EJA é respeitar o tempo de cada aluno, tempo de aprender e tempo de ensinar, sabendo que esses tempos são diferentes e precisam ser trabalhados, e considerados no processo de aprendizagem, pois cada aluno tem seu ritmo e precisa ser respeitado. A EJA tem um tempo diferenciado do ensino regular, o aluno conclui uma serie em pelo menos 6 meses, isso não significa que o ensino é célere, a EJA tem os mesmo conteúdos que o ensino regular, o que modifica é a metodologia

 4.Procedimentos Metodológicos Sugeridos

O conteúdo da EJA é o mesmo que o ensino regular, o que muda é sua metodologia, ou seja, a EJA mantém uma estrutura que ensina conteúdos expressivos em tempos diferenciados, e não em um único tempo. Os eixos articuladores são: cultura, trabalho e tempo, que são definidos a partir do perfil e do currículo do educando.

5.Materiais de Ensino e de Aprendizagem

Foi elaborada uma coleção de cadernos de EJA, para o ensino fundamental de jovens até a 8º serie, que também pode ser utilizada, em outras situações de ensino. A coleção segue as orientações curriculares do CNE (Conselho Nacional de Educação).

6.Avaliação

Na EJA a avaliação, precisa ser aplicada como um método de avaliação realmente, pois hoje em dia, ainda é colocada como um método de reprovação, e isso não ajuda, no avanço e no crescimento dos alunos, é necessário que o professor, avalie também os alunos em outros momentos, com assuntos do cotidiano por exemplo.

7.Exemplos de Boas Práticas     
     
O professor deve ir além dos conteúdos dos materiais didáticos, deve instigar o interesse dos alunos pelos estudos, propondo novos métodos de aprendizado, como leituras, visitas a lugares culturais, filmes, revistas, jornais, mas sempre respeitando os seus alunos. 
O professor deve sempre abrir um momento em sala de aula para que seus alunos possam falar sobre os conteúdos que estão sendo estudados, sobre a forma que o professor esta conduzindo as aulas, para que assim possa haver uma melhora tanto para o professor quanto para o aluno esta dando aula.


Fontes:
http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/13536-materiais-didaticos

Escola Inclusiva

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1.Princípios a serem contemplados no currículo

Deve-se pensar na criação de um currículo para os alunos com necessidades especiais numa base comum aos demais alunos, pois a educação inclusiva tem como objetivo oferecer condições gerais, sendo assim o currículo não sofre alterações substanciais, mais não podemos deixar de lado as características de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, temos que trabalhar com cuidado e materiais específicos para que esse processo ocorra com o extremo sucesso.

2.Organização dos tempos e espaços recomendados

Os princípios iniciais devem ser avaliados, para promover as condições de acessibilidade ao ambiente que ira receber os alunos das diversidades e inclusão, e para receber esses alunos e importante repensar na arquitetura e organização do tempo e espaço disponível, por esse motivo deve-se pensar em uma modificação do ambiente.  O objetivo das escolas com acessibilidade e a de promover as melhores condições do ambiente físico com adequações para facilidade como as locomoções que tem que ser adaptadas com rampas, elevadores para facilitar o acesso, instalações de corrimão com sinalização visual e tátil, não podendo esquecer-se dos sanitários com acessibilidade.                

3.Objetivos gerais da aprendizagem, a serem atingido

O professor e toda a escola precisam compreender a realidade do aluno para que a intervenção seja feita da melhor maneira possível, tendo a consciência de que todos aprendem com as diferenças é e importante para criar bons cidadãos no futuro, o professor tende ser capaz de respeitar o tempo e as limitações de aprendizagens das crianças com deficiências físicas, psíquicas e motoras.

4.Procedimentos metodológico sugeridos

Os alunos usufruem das mesmas disciplinas regulares do currículo de ensino fundamental e do médio, mais é tudo em seu tempo de aprendizado, embora não consigam desenvolver o mesmo trabalho que os alunos regulares, com esse programa os alunos de inclusão tem a oportunidade de convier com as crianças da mesma idade e isso para eles já e um grande progresso, o projeto de inclusão em escolas regulares tem o intuito de evolução para formar todas as crianças como pessoas que aceitam as diferenças. 

5.Materiais de ensino e de aprendizagem
    
Todos os recursos pedagógicos podem ser utilizados no programa de inclusão, mais sabemos que cada um tem a sua particularidade e por isso nem sempre os materiais utilizados cumprem com o objetivo proposto para prática pedagógica.
Esta possibilidade de atividades em sala de aula que os alunos de inclusão possuem poderá beneficiar sua estimulação na coordenação motora e em seu desenvolvimento de interação em grupo.

6.Avaliação
   
A avaliação na educação inclusiva tem seguido os mesmo parâmetros teóricos mais os padrões avaliativos geralmente são normativos e estabelecidos pela media do grupo em geral. A avaliação das crianças de inclusão deve ser caracterizada como um instrumento capaz de estabelecer as condições de aprendizagem do aluno e a sua relação com o ensino e seu desempenho pedagógico. Como podemos caracterizar a avaliação educacional em especial que lida com diferentes categorias de deficiência como: (auditiva, física, mental e visual), como vemos a avaliação educacional é extremamente complexa por meio da educação inclusiva.

7.Exemplos de boas práticas

O exemplo de boas pratica educacional inclusiva, creio que seja o sistema do programa da educação inclusiva de crianças com deficiência em escola regular, as escolas estão de portas abertas para receber as diferenças, a mudança da estrutura física que a escola favorece a acessibilidade para que a circulação seja livre, dentro da mesma, para as crianças com deficiência. O corpo docente capacitado para trabalhar com a dessemelhança empenha-se para que os demais alunos aprendam a respeitar a conviver com as diferenças, e para que as adversidades não apareçam à família tem que empenhar-se em fazer parte do processo de aprendizagem da criança com deficiência.
                              

  
Fontes consultadas.



Organização Escolar Não Seriada

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A Organização Escolar não seriada, tem como modelo principal e pioneiro uma escola que existe há 28 anos pensada e organizada pelo Pedagogo José Pacheco. Ela está localizada  em Viila das Aves  e São Tomé de Negreiros a 30 quilômetros da cidade do Porto em Portugal, é uma escola pública e chama-se Escola Básica Integrada de Aves/São Tomé de Negreiros. Proporciona aprendizagens a alunos de 1º e 2º Ciclo, dos 5 aos 13 anos, entre o 1º e o 9º ano, cujo método de ensino se baseia nas chamadas Escolas democráticas.
A escola da Ponte não segue o sistema em seriação ou por ciclos e os Professores não são responsáveis por uma determinada disciplina ou por turmas específicas. Lá os alunos definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa tanto em grupo como individuais.
No Brasil há algumas escolas da rede pública e também particular que estão se baseando neste modelo não seriado da Escola da Ponte a fim de obterem melhores resultados tanto na qualidade do ensino, mas também em garantir que a apredizagem aconteça de fato e diminuir a evasão escolar. Uma dessas escolas é a EMEF Des. Amorim Lima.

1.Princípios a serem contemplados no Currículo

Dentro de cada disciplina são escolhidos temas pelos próprios alunos conforme o interesse e aí eles desenvolvem trabalhos de pesquisa hora individuais, hora em grupo e são sempre compartilhados com os colegas. Cada aluno procura pessoas ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. Nestes espaços os alunos podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas, se eles não conseguirem responder, são encaminhados a um especialista. Os próprios alunos criam regras de convivência, onde também pais e professores devem seguir. A escola  assume o currículo em uma dupla proposição: o currículo objetivo, que norteia e metrifica um horizonte  de realização e o currículo subjetivo, que se estrutura no desenvolvimento pessoal, do projeto de vida de cada estudante. Na pedagogia do “Fazer a Ponte”, só o currículo subjetivo que é o conjunto de aquisições de cada aluno, é capaz de validar a pertinência e o sentido do currículo objetivo.

2.Organização dos Tempos e Espaços Recomendados

Neste modelo não seriado, não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam em espaços de convivência que podem ser cobertos ou ao ar llivre, chamados espaços educativos, não há salas de aula tradicionais com carteiras e lousa.  Exemplo: há um pavilhão das ciências onde ficam materiais sobre Matemática. Tudo isto feito num prédio comum, tradicional.
O sonho de José Pacheco é um prédio com outro conceito de espaço, eles tem uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. O projeto inclui uma área chamada de centro da descoberta, onde serão compartilhados o saberes de cada um, há também pequenos nichos hexagonais destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d’água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. E prevê ainda que as novas tecnologias da informação devam ficar espalhadas por todos os lugares para ser democraticamente utilizadas pela comunidade (que já funciona).

3.Objetivos gerais da aprendizagem, a serem atingido

O objetivo é de promover a formação de pessoas autônomas, responsáveis, solidárias mais cultas e democraticamente comprometidas  na construção de um destino  coletivo e de um projeto de sociedade que potencialize a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano.

4.Procedimento metodológicos Sugeridos

Os estudantes desenvolvem sua aprenizagem em pequenos grupos com interesse comum por determinado assunto, eles se reúnem com um professor e todos juntos estabelecem um programa de trabalho de 15 dias. O professor orienta as crianças onde e o que pesquisar e ao fim dos 15 dias elas fazem uma avaliação do que aprenderam, se os resultados forem positivos, o grupo se dissolve e é formado outro para estudar uma nova matéria.

5.Materiais de Ensino e de Aprendizagem

Dicionários, livros, gramáticas, internet, vídeos, ou seja várias fontes de conhecimento.

6.Avaliação

É feita pelos próprios alunos junto com o tutor ao final dos 15 dias de trabalho de pesquisa.


7.Exemplos de Boas Práticas
Em uma atividade em novembro de 2013, um grupo de crianças do núcleo de iniciação Escola da Ponte decidiu investigar como funcionam os sinais de trânsito, para estudar o tema de segurança rodoviária. Depois da pesquisa inicial, saíram às ruas para ver na prática. O que significa cada uma das placas. Como produto, o grupo desenvolveu e jogou um jogo da memória com os símbolos recém descobertos e como tarefa de casa, os estudantes tiveram que ajudar seus familiares e vizinhança e relembrar o significado de cada um deles.


Fontes consultadas





Pedagogia da Alternância: Escolas Rurais

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A metodologia foi criada por camponeses da França em 1935 com o objetivo de evitar que os filhos gastassem a maior parte do dia no caminho de ida e volta para a escola ou que tivessem que ir morar em centros urbanos para estudar. No Brasil, a iniciativa chegou com uma missão jesuíta, no Espírito Santo, em 1969. De lá para cá se espalhou e hoje é reconhecido pelo Ministério da Educação.

O Brasil possui mais de 70 mil escolas públicas localizadas em zonas rurais, é o que aponta o último censo escolar, realizado em 2013. 
Nessas escolas, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o sistema de ensino deve ser adequado às peculiaridades da vida rural, assegurando conteúdos e metodologias adaptados aos interesses da população do campo. 


No entanto, essa ainda é uma realidade distante: faltam recursos financeiros e pedagógicos, professores especializados e transporte público de qualidade que garanta a frequência dos estudantes.




1.Princípios a serem contemplados no Currículo

Esse método teve início em 1935 a partir das insatisfações de um pequeno grupo de agricultores franceses com o sistema educacional de seu país, o qual não atendia as especificidades da educação para o meio rural. 

A Pedagogia de alternância intercala um período de convivência na sala de aula com outro no campo. O propósito é diminuir a evasão escolar em áreas rurais. O calendário é flexível, ocorrem mudanças no currículo e conteúdo, conforme o  tempo de produção no campo, em algumas regiões os alunos permanecem 15 dias na escola e os outros 15 dias retornam para casa, daí o nome Alternância. A experiência brasileira com a Pedagogia da Alternância começou em 1969 no estado do Espírito Santo, onde foram construídas as três primeiras Escolas Famílias Agrícolas. Esta proposta pedagógica ainda é discutida com pouca ênfase no meio acadêmico. Há muitos desafios a serem superados, por exemplo: a preparação de professores, as classes seriadas, alunos migrando para a cidade.


2.Organização dos Tempos e Espaços Recomendados

A pedagogia da Alternância consiste numa metodologia de organização do ensino escolar com diferentes experiências, tendo como finalidade uma formação profissional.
A vida no campo também ensina, é o principio básico da Pedagogia de Alternância, proposta usada em áreas rurais para mesclar períodos na escola com outros em casa. Por 30 anos, a receita foi aplicada no Brasil por associações comunitárias sem o reconhecimento oficial. Agora, o Ministério da Educação não apenas aceitou a Alternância como também quer vê-la ainda mais disseminada.

Temos projetos das Casas Familiares Rurais (CFRs) e das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), vinculadas aos sindicatos de trabalhadores rurais, Organizações Não Governamentais (ONGs) e associações comunitárias, e as experiências da Fundação de Desenvolvimento, Educação e Pesquisa da Região Celeiro (FUNDEP) e do Instituto de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (ITERRA), vinculadas à Via Campesina-Brasil. O objetivo é captar, nas experiências de formação que articulam trabalho-educação feitas por esses movimentos e organizações, as contradições expressas nas práticas/concepções de Pedagogia da Alternância. 


3.Objetivo Gerais da Aprendizagem a serem atingidos:

  1. Buscar a promoção e o desenvolvimento do meio, através da formação de indivíduos que se sintam capazes de encontrar em si e no meio onde vivem motivações e os meios que proporcionem o engajamento em mudanças;
  2. Proporcionar através de suas atividades educativas um desenvolvimento que dê ao meio uma liderança motivada e devidamente preparada para que possa estimular e orientar em geral o desenvolvimento técnico e em particular o comunitário;
  3. Privilegiar o ambiente familiar como meio da aprendizagem e ampliação do saber e o ambiente escolar e de trabalho, em sentido restrito, como local de sistematização científica e ponto de partida para organizar pesquisas, alternando momentos de prática com teoria, ação com reflexão;
  4. Possibilitar a participação das famílias, comunidades, lideranças e instituições no processo educativo da escola;
  5. Proporcionar um ambiente educativo fundamentado em princípios de responsabilidade, liberdade, participação e cooperação, voltados para o bem comum;
  6. Respeitar a individualidade do aluno como cidadão, garantindo uma educação para o respeito à sua dignidade, liberdade, cultura e tudo o que possa colocar o seu crescimento nas dimensões pessoal, comunitária, transcendente e  ser político;
  7. Motivar a identificação das várias profissões necessárias ao desenvolvimento sustentável, favorecendo ao aluno uma definição da sua escolha profissional;
  8. Proporcionar meios para que o aluno adote um posicionamento crítico construtivo e responsável diante da realidade, questionando com respeito e usando o diálogo como meio de resolver conflitos;
  9. Favorecer condições para que haja aprofundamento sobre a problemática do meio, à manutenção dos hábitos culturais e preservação ambiental;
  10. Estimular no educando a interpretação da realidade a nível local, estadual e nacional, relacionando-a com o mundo, visando criticar as ideologias  de dominação e marginalização deste meio  e valorizar a sua cultura.



4.Procedimentos Metodológicos Sugeridos


O plano de estudo é um instrumento da Pedagogia da Alternância que integra a escola, o trabalho e a família, tem como princípio metodológico a realidade do campo e a orientação profissional para jovens que vivem no campo.
Os alunos têm as disciplinas regulares do currículo do Ensino Fundamental e Médio, além de outras voltadas à agropecuáriaAgroecologia, Produção de mudas, Silvicultura, Legislação Ambiental; Projeto profissional de Vida; Mecanização Agrícola, Conservação do solo, Fertilização. Quando retornam para casa, devem desenvolver projetos e aplicar as técnicas que aprenderam em hortas, pomares e criações.



5.Materiais de ensino e da aprendizagem

O trabalho pratico realizado em casa passa por diversas dificuldades, principalmente a deficiência de equipamentos, os professores muitas vezes precisam trabalhar com disciplinas que não fazem parte de sua formação inicial.

“No campo, há problemas na formação de professores, na infraestrutura, no transporte dos alunos, que ainda é precário em muitas regiões, e mesmo na falta de um material didático que reflita as especificidades de aprendizagem dos estudantes rurais”, avalia o diretor de Educação para Diversidade e Cidadania do MEC, Armênio Schmidt.

No EFA- Escolas Famílias Agrícolas, há o Caderno Didatico que é constituido de um material específico com uma metodologia própria, elaborado a partir do Plano de Estudo para o aprofundamento das disciplinas.



6.Avaliação

A Escola Família Agrícola por exemplo, desenvolve um programa de avaliação das disciplinas regulares,o aluno é avaliado pelo aproveitamento escolar e pelo o desempenho de suas tarefas práticas.Outro momento importante é no final do ano letivo, onde se realiza uma grande avaliação das linhas gerais de atuação da escola. Avalia-se desde suas atividades pedagógicas, administrativas, relação com entidades, a propriedade agrícola, ambiente educativo, a equipe, e o Plano de Formação, entre outros.A auto-avaliação pelo aluno é uma prática importante para responsabilizá-lo pelo seus processo educativo.O aluno avalia o plano de formação, toda a equipe, o conselho administrativo, a comissão de formação, enfim, ele participa do processo avaliativo de todo o projeto.




7.Exemplos de Boas Praticas

Matéria: Alunos da Hermínio Pagotto, em Araraquara, aprendem na sala de aula e nas plantações.

Tudo começou em 2001, quando as pessoas que ali moravam e trabalhavam se reuniram para resolver um problema: a escola era estadual e, para ser municipalizada e receber mais investimentos, os gestores precisavam apresentar um projeto à secretaria de Educação. Mudanças na forma de ensinar - até então baseada em livros didáticos e com conteúdos distantes da realidade local - já estavam nos planos da direção. Para atingir os objetivos, era necessário fazer a escola rural dar certo. E, no trabalho de aprofundar os conhecimentos e abrir as portas para a comunidade, nasceu um projeto vitorioso  "Precisávamos fazer com que os alunos percebessem o sentido do ensino e valorizassem o aprendizado", lembra a diretora, Adriana Maria Lopes Morales Caravieri. Os indicadores eram preocupantes: a evasão tinha atingido 15,3%, e a taxa de reprovação, 7,14%.

Pais, alunos, professores, funcionários, lideranças comunitárias, pesquisadores de universidades e representantes da secretaria de Educação da cidade, do Incra e do Instituto de Terras do Estado de São Paulo foram chamados para participar da discussão do projeto pedagógico, batizado de Programa Escola de Campo, foram chamados O que começou como uma solução para apenas uma escola acabou virando uma política pública no município de Araraquara, um modelo tão bem-sucedido que foi adotado pela vizinha Matão.


“Para valorizar os saberes do campo e fortalecer a aproximação com a comunidade, os agricultores se tornaram uma fonte de informação."